A luz dentro de nós sabe tudo, não teme nada e vive para sempre. É a luz de Cristo.

Houve um tempo em nossa história em que tudo tinha que ser experimentado fora de nós mesmos. Simplesmente não fomos desenvolvidos o suficiente para ver as coisas em seu nível interior. Então tudo foi visto voltado para fora. Até a vinda de Cristo teve que ser experimentada dessa maneira.

E foi assim que apareceu na Terra um ser humano que era uma pessoa de incrível pureza, cheio de mais luz crística do que qualquer um antes dele ou depois dele. Ele era, de fato, o Cristo Rei, caminhando entre nós neste difícil plano da matéria.

É um mal-entendido acreditar que Cristo virá novamente dessa mesma maneira. Por que ele faria isso quando não precisa? Pois Cristo vive no coração de cada ser que respira e tem consciência. E quando fazemos nosso trabalho de cura a nós mesmos, geramos mais e mais luz de Cristo no mundo.

Sim, cada vez que descobrimos um equívoco ou encontramos uma área oculta de desarmonia, estamos descobrindo uma obstrução ao Cristo interior.

Contemplando o dom da luz

Ao virarmos a esquina para o século XXI - a era de Aquário - uma poderosa infusão da consciência Crística tomou conta de nós. Esta não é uma força sentimental fraca, de forma alguma. Essa energia possui um poder tremendo e, à medida que varre nossa esfera, nos abala, afrouxando nosso domínio sobre nossa destrutividade para abrir espaço para mais alegria e prazer.

Acontece que a paz e a alegria que vêm dessa mudança só podem ser experimentadas purificando nossa alma. Pois quando somos contratados, não podemos suportar. Portanto, simplesmente não podemos chegar lá por meio de nossos modos ansiosos, negativos e rejeitadores.

Verdade seja dita, nossa tendência típica é criar circunstâncias ao nosso redor que parecem justificar nossa miséria e nossa escuridão. E, no entanto, somos nós que cortejamos ambientes tão desagradáveis. Na medida em que fazemos isso, nos falta coragem para mudar para novas formas de ser.

Essa onda de energia poderosa está nos mostrando que a vida pode ser boa e podemos nos dar ao luxo de ser generosos. Podemos nos dar ao luxo de permitir que os outros façam o melhor e podemos nos dar ao luxo de abrir mão de nossos pequenos interesses pessoais.

Podemos nos abrir para novos estados de amor e ter a coragem de arriscar estar na verdade - para ouvi-la, pronunciá-la e conhecê-la.

Podemos nos dar ao luxo de ser humildes, deixando o melhor fluir de nós e sabendo que também estamos abertos para receber o melhor.

Tais são os presentes simbolizados pelos enfeites de nossas árvores de Natal. Eles são reais e podemos renová-los cada vez que apontamos para nossos entes queridos o que estamos observando, e então ouvimos com atenção o que é a verdade. Sempre que nos sentimos feridos, rejeitados ou mal avaliados, podemos ouvir a verdade. E quando o encontrarmos, encontraremos o Cristo interior.

Em nosso verdadeiro eu, no fundo de nossa alma, não há nada a temer. Pois não é verdade que não importamos, que não somos dignos, que não somos bons o suficiente. Mas até termos certeza disso, devemos viver simultaneamente em dois mundos.

Começamos acreditando que apenas este mundo material da matéria é real. Mas esta não é a única realidade que existe. A princípio, é nossa consciência separada que consegue saber disso. Mas à medida que avançamos em nosso caminho, progredindo lenta mas seguramente, nossa mente se expande além do que antes sabia ser verdade. Em algum momento, nossa mente dá um salto para saber que realmente existe outra consciência que é muito mais real do que esta vida da matéria.

É quando começamos a jornada para descobrir quem realmente somos.

Conectando-se dentro e com os outros

Não há presente maior que possamos dar a nós mesmos do que criar uma conexão com essa fonte interior. Pois esta luz dentro de nós é a nossa verdadeira identidade. Ele sabe tudo, não teme nada e vive para sempre. É a luz de Cristo.

Somos continuamente banhados por esta luz, que é verdadeiramente indestrutível. Pode ser escondido e distorcido, mas nunca destruído.

Assim, com nossos pés firmemente plantados em ambos os mundos, nossa tarefa é trazer essa realidade interior para nossas vidas, infundir a matéria com essa luz recém-nascida. Isso pode acontecer a cada minuto de cada dia, se estivermos dispostos a nos esforçar para encontrá-lo e trazê-lo à tona.

Cada vez que fazemos uma nova compreensão da verdade – que somos amados, que importamos, que somos bons o suficiente – damos à luz a Cristo. Cada vez que escolhemos a conexão ao invés da separação, a bondade ao invés da malícia, a compreensão da verdade ao invés da satisfação de nos sentirmos certos, descobrimos uma luz em nossas próprias almas.

Eventualmente, todas essas pequenas luzes brilharão em outras almas, até que todas as luzes converjam em um enorme mar de luz. Este é um mar de consciência alegre.

É assim que as comunidades podem crescer na sua beleza e na sua abundância, abrindo cada vez mais espaço para que a luz de Cristo nos guie e proteja. Desta forma, podemos descobrir uma nova unidade uns com os outros, mesmo quando começamos como estranhos com paredes ao nosso redor.

Lentamente, à medida que essas paredes começam a desmoronar e a ilusão de separação desmorona, uma unidade de consciência pode emergir. Descobriremos um amor que existe entre todos os vários aspectos de Deus. Pois cada um de nós é uma expressão individual dessa grandeza.

Saber disso não nos diminuirá ou encolherá nossa personalidade, mas sim criará uma ponte que se estende de uma alma para outra. Isso é realmente o que pode acontecer quando criamos uma consciência maior de nosso ser interior, nossa bela luz interior. E cada luz festiva em nossa árvore, em nossas casas e em nossas comunidades representa isso.

Esta é a mensagem brilhante das luzes de Natal.

—A sabedoria do guia nas palavras de Jill Loree

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