Ao contrário da forma como percebemos a estrutura – que é rígida e imutável – no Mundo Espiritual, quanto mais estrutura algo tem, mais fluido ele é.
Ao contrário da forma como percebemos a estrutura – que é rígida e imutável – no Mundo Espiritual, quanto mais estrutura algo tem, mais fluido ele é.

De acordo com o Guia, o mundo de Deus é organizado. Mas, ao contrário da maneira como percebemos a estrutura - que é rígida e imutável - no Mundo Espiritual, quanto mais estrutura algo tem, mais fluido ele é. Esse paradoxo fica evidente quando começamos a entrar em sintonia com nossa intuição, ou orientação, na esperança de encontrar uma cerca à prova de erros em que possamos nos apoiar para estarmos seguros. Mas, se fizermos isso, ficaremos menos seguros, porque dependemos da ilusão. Na realidade, a vida está em constante fluxo.

Desvendando o Roteiro: Guia Intensivo para a Jornada do Autoconhecimento

Nossa capacidade de equilibrar as forças ativas e passivas é o que nos permite dobrar com os ventos da vida e, ainda assim, ser fortes o suficiente para nos sustentar. Às vezes, temos a crença errônea de que ser ativo é usar nosso livre arbítrio, e ser passivo é alinhar-se com a vontade de Deus. Isso, diz o Guia, simplesmente não é verdade. Precisamos de força de vontade para cumprir a vontade de Deus.

Força de vontade, que é o uso de nosso livre arbítrio, não é o mesmo que vontade própria, que é a vontade do ego imaturo e não curado. Onde nossa vontade precisa aprender a passividade é aceitar outras pessoas e situações como elas são; essas são as coisas que não podemos mudar.

Quando colocamos nossa vontade ativa em certos lugares, devemos ser passivos - aceitando a vida em seus termos - criamos congestionamento. E quando somos passivos onde uma ação é necessária, criamos estagnação. Essa estagnação pode permear todo o nosso ser, não apenas uma faceta.

Raramente precisamos de uma revelação transcendente para conhecer a vontade de Deus - só precisamos olhar para dentro.
Raramente precisamos de uma revelação transcendente para conhecer a vontade de Deus - só precisamos olhar para dentro.

Quando aceitamos algo na superfície, mas secretamente abrigamos resistência, há uma revolta interna - que é ativa. Essas tensões ocultas são o que os outros sentem, mesmo quando mordemos a língua. Há algo que o Eu Inferior deseja - ou exige - e isso precisa ser encontrado.

O desejo é uma força ativa que, quando positiva, nos ajuda a superar nossas fraquezas. Isso nos leva a ser honestos - conosco e com os outros. Quando mentimos para os outros, sabemos que mentimos. Mas quando ficamos cegos, estamos realmente mentindo para nós mesmos - e isso é muito pior. Essa cegueira é o que bloqueia nosso conhecimento da vontade de Deus.

A oração da serenidade

Deus me conceda o
Serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, o
Coragem para mudar as coisas que posso, e o
Sabedoria para saber a diferença.

Raramente precisamos de uma revelação transcendente para saber a vontade de Deus - só precisamos olhar para dentro. Dessa forma, podemos continuamente e conscientemente render nossa vontade à vontade de Deus, sintonizando cada momento e orando pelo bem maior para todos os envolvidos.

Precisamos aprender a confiar na vontade de Deus para nós. Quando fizermos isso, desenvolveremos nossa conexão com a consciência maior que é infinitamente confiável. Mas, devido aos nossos próprios bloqueios e distorções, nossa intuição nunca será uma cerca na qual possamos nos apoiar.

Saiba mais em Luz Viva: Capítulo 1: Pesquisando a Oração da Serenidade para Encontrar a Vontade de Deus: As Forças da Atividade e da Passividade; em Pérolas, Capítulo 11: Colocando-nos em ordem, por dentro e por fora; e em Pedras Finas, Capítulo 6: Encontrando o equilíbrio interior em vez de depender das regras externas.

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