Cada ser humano vivo vem instalado de fábrica com a capacidade de se render totalmente à força vital e a todas as suas correntes de prazer tentadoras.
Cego pelo Medo
1 A mãe de todos os medos: Medo de si mesmo
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Cada ser humano vivo vem instalado de fábrica com a capacidade de se render totalmente à força vital e a todas as suas correntes de prazer tentadoras.
Cada ser humano vivo vem instalado de fábrica com a capacidade de se render totalmente à força vital e a todas as suas correntes de prazer tentadoras.

A chave para nos tornarmos quem realmente somos é esta: devemos superar o medo de nós mesmos. Este é o pré-requisito fundamental para nos tornarmos tudo o que podemos ser. Na verdade, em última análise, todo tipo de medo equivale a um medo de si mesmo. Pois, se não tivéssemos medo do nosso eu mais íntimo, não temeríamos nada na vida. Não teríamos medo nem da morte.

Mas quando começamos a percorrer um caminho de autoconfrontação, não sabemos que o que realmente tememos é o que se esconde nas nossas profundezas insondáveis. E é assim que muitas vezes projetamos esse medo muito real de nós mesmos em todos os tipos de medos diversos. Dessa forma, passamos a negar que temos esses medos e começamos a encobrí-los.

Até que um dia, acordamos e percebemos que temos um medo enorme de algum aspecto particular da vida sobre o qual este tsunami do medo de nós mesmos desagua. Ou talvez acabemos simplesmente temendo a própria vida e, assim, procuramos evitar vivê-la completamente. Fazemos isso da mesma forma que evitamos conhecer a nós mesmos, na medida em que nos tememos.

Indo além, às vezes projetamos nosso medo da vida sobre o medo da morte. Já que realmente a vida e a morte são duas faces da mesma moeda. Então, na verdade, se tememos uma, também tememos a outra. O medo da vida e da morte, então, é um pacote fechado.

Só quando nossa busca pelo autoconhecimento se aprofunda é que nos damos conta de que aquilo que mais tememos é a nós mesmos. Podemos reconhecer isso pelo retrocesso que fazemos quando se trata de ver qual é a nossa responsabilidade nos conflitos; quando resistimos—de todas as formas mais ou menos óbvias; quando não enfrentamos o terror de abandonar nossas defesas—o que nos permitiria vivenciar nossos sentimentos de maneira espontânea.

Ouça e aprenda mais.

Cegado pelo medo: Insights do Guia Pathwork® sobre como enfrentar nossos medos

Ler: A mãe de todos os medos: o medo de si mesmo